Agrupamento de Escolas de Vilela

quinta-feira, 18 de março de 2021

19 de março - Dia do Pai

O Dia do Pai em Portugal é comemorado no dia 19 de março. Celebra-se no dia de São José, santo da Igreja Católica, marido de Maria, mãe de Jesus, e pai terreno de Jesus Cristo.

A celebração da data varia de país para país. Além de Portugal, também celebram o Dia do Pai no dia 19 de março países como a Espanha, a Itália, Andorra, Bolívia, Honduras e Liechstenstein.

Sobre a origem do Dia do Pai existem duas histórias.

Uma delas tem a ver com a data atribuída à americana Sonora Luise, filha de um militar que resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart.

A celebração foi ficando conhecida nos Estados Unidos e, em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais.

No entanto, a homenagem de um filho ao seu pai na Babilónia também pode ter dado origem ao dia dos pais. Isso aconteceu em 2000 A.C., quando um jovem rapaz de nome Elmesu escreveu uma mensagem numa placa de argila, em que desejava saúde, felicidade e muitos anos de vida ao seu pai.

A celebração do Dia do Pai é comemorada em diferentes datas pelo mundo.

Em muitos países, a comemoração ocorre no terceiro domingo de junho. Em outros, por motivos específicos, a data pode variar.

Na Rússia, por exemplo, festeja-se no mesmo dia do defensor da pátria e, em Taiwan, a 8 de agosto, pois a pronúncia da data no dialeto local lembra a palavra “papai”:

No Brasil, o Dia do Pai é uma data móvel celebrada no segundo domingo de agosto.

De Mario Quintana

As tuas mãos têm grossas veias

como cordas azuis

sobre um fundo de manchas

já da cor da terra

— como são belas as tuas mãos

pelo quanto lidaram, acariciaram

ou fremiram da nobre cólera dos justos…

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,

essa beleza que se chama simplesmente vida.

E, ao entardecer, quando elas repousam

nos braços da tua cadeira predileta,

uma luz parece vir de dentro delas…

Virá dessa chama que pouco a pouco,

longamente, vieste alimentando

na terrível solidão do mundo,

como quem junta uns gravetos

e tenta acendê-los contra o vento?

Ah, como os fizeste arder, fulgir,

com o milagre das tuas mãos!

E é, ainda, a vida que transfigura

as tuas mãos nodosas…

essa chama de vida —

que transcende a própria vida…

e que os Anjos, um dia,

chamarão de alma.

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