quarta-feira, 29 de abril de 2020

"Dia da Mãe"... um DIA especial para TODAS as MÃES!


DIA DAS MÃES - HOMENAGEM ESPECIAL

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

Anderson Cavalcante

https://www.pensador.com/frase/NjA0NjEx/


segunda-feira, 20 de abril de 2020



Três séries de programas virtuais vão levar a natureza até às casas dos portuenses 

Os serviços municipais do Ambiente estão a lançar três séries de programas de Educação Ambiental através do YouTube. O mote central da iniciativa "Para já fica em casa, nós levamos a Natureza até ti!" concentra todo o conhecimento e experiência de uma vasta equipa de educadores, assistentes sociais, artistas e biólogos, que trabalha anualmente com milhares de pessoas, nas hortas pedagógicas, espaços verdes, oficinas permanentes e sazonais e em atividades nas escolas. O primeiro episódio da série "De binóculos no sofá" já estreou.
Nas últimas semanas, a equipa dos Centros de Educação Ambiental do Porto preparou um plano para colocar o seu conhecimento e experiência disponível através do mundo virtual, de modo a contornar o isolamento social a que todos estamos confinados.
Estando toda a equipa em regime de teletrabalho, cada programa é gravado a partir da casa, tratando-se esta de uma primeira experiência do grupo de profissionais neste mundo, já que as atividades de educação ambiental são preferencialmente presenciais, experimentais e sensoriais.
Na série "De binóculos no sofá" (ver primeiro episódio abaixo) os portuenses são convidados a sentar-se tranquilamente no seu sofá e conhecer uma ave, uma árvore, um anfíbio, um réptil, uma planta, um mamífero, um inseto, destacando-se curiosidades de cada espécie. Ideal para adultos curiosos e não especialistas, esta série vai disponibilizar semanalmente um novo episódio.

As hashtags #ficaemcasa e #historiascomambientedentro identificam o programa nas redes sociais.

"Biodiversidade em casa" é o nome da terceira e última série, com estreia marcada no dia 23 de abril. Cada episódio consiste em oficinas práticas para promover a biodiversidade dentro de casa e também na alimentação.
Os breves filmes vão explicar como se cultivam plantas para sopas e saladas, flores comestíveis ou plantas para atrair insetos e embelezar o jardim (que também pode ser vertical). Será ainda possível aprender como fazer um vaso que não precisa de rega, entre outras partilhas.
Cada episódio é lançado semanalmente às quintas-feiras e o primeiro ensina a cultivar plantas para saladas e sopas.
Para facilmente descobrir a série "Biodiversidade em Casa", especialmente dirigida a curiosos e entusiastas de uma vida mais saudável e em ligação com a natureza, utilize as hashtags #ficaemcasa e #biodiversidadeemcasa.
A equipa de educação ambiental do Município do Porto trabalha habitualmente nos cinco Centros de Educação Ambiental dispersos pela cidade, desenvolvendo visitas, oficinas e projetos com a comunidade escolar dos vários níveis de ensino, bem como com adultos e famílias.
O presente programa de educação ambiental em modo virtual será continuado até ao final de 2020.  

ABRE a "janela" do lado direito, onde diz "o portal de notícias do Porto" e, para veres os vídeos, clica em cima da seguinte imagem:

Neste portal, podes ver os vídeos, os eventos agendados e ler as notícias que publicam.

domingo, 19 de abril de 2020

PARTICIPA no "Passatempo do Dia Mundial do Livro #UmaBibliotecaUmLeitor"


Para celebrar o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, que se celebra a 23 de abril, e como forma de envolver as bibliotecas públicas e os seus utilizadores, a DGLAB promove o passatempo #UmaBibliotecaUmLeitor.
250 bibliotecas públicas de todo o país fizeram as suas sugestões de leitura e assim reunimos uma lista com mais de 150 títulos. De entre os livros mais sugeridos pelas bibliotecas, foram identificados os 10 mais referidos destinados ao público adulto e ao público infantil.
Para aproximar as bibliotecas e dos seus utilizadores vamos premiar 1 leitor e 1 biblioteca em cada categoria.

Vote e escolha o seu livro preferido!



Passatempo Dia Mundial do Livro #UmaBibliotecaUmLeitor

- O Passatempo decorre de 15 a 21 de abril;
- Cada participante deve votar no livro adulto e/ou infantil preferido, indicar a biblioteca municipal que habitualmente frequenta e deixar os seus contactos;
- O formulário para votação está disponível aqui em:
até à meia-noite de dia 21 de abril;
- Cada pessoa apenas pode votar uma vez: livro adulto e livro infantil. Em caso de múltiplas votações será considerada apenas a última;
- Os resultados do Passatempo serão divulgamos no dia 23 de abril dando conta de qual livro (adulto e infantil) preferido dos leitores das Bibliotecas Públicas portuguesas;
- Oferecemos um conjunto de 50 livros aos 2 participantes (livro infantil e livro adulto), escolhidos aleatoriamente, que tenha votado no livro mais votado de adulto e infantil;
- Oferecemos um conjunto de 20 livros à Biblioteca Municipal a que pertencerem os 2 participantes selecionados.

#vamosaissoRNBP #BibliotecasNaSuaCasa

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Morreu Luis Sepúlveda, o escritor do exílio e das fábulas mágicas



A 16 de abril de 2020...

[Morreu, aos 70 anos, Luis Sepúlveda, vítima de infeção pelo novo coronavírus. Deixa uma vasta obra literária, um autêntico “exercício de memória”, onde a fábula, melhor género para conhecer o ser humano “à distância”, como dizia, se convertia num pretexto para se debruçar sobre as personagens que foi conhecendo ao longo da vida. Porque a escrita não fazia parte de uma terapia para curar feridas do passado. A escrita era sempre parte do presente do autor.
Nascido em 1949, numa pequena vila chamada Ovalle, no Chile, envolveu-se na política muito novo, ainda na faculdade. Antes veio o teatro, ou a produção teatral, na Universidade Nacional do Chile. Um género que iria marcar muito da sua vida antes de se tornar um autor mundialmente famoso. Ainda em adolescente, decide ler Moby Dick, de Herman Melville, com 16 anos. É com esse livro que desperta uma dúvida que iria levá-lo até ao género da fábula, ao reino animal, esse “convite à literatura”.


“Percebi que Melville nunca se referia ao comportamento da baleia neste livro. Porque é que ataca? Porque é que teve aquele comportamento? O testemunho era só dos marinheiros naufragados”, contava em entrevista à RTP, em setembro de 2019, a propósito do seu último livro, Histórias de Uma Baleia Branca.

Em 1969, recebeu uma bolsa de cinco anos para estudar em Moscovo. Um ano antes conheceu Carmen Yáñez, sua mulher de hoje. Os dois acabariam por ser afastados pelas grades da ditadura durante vinte anos. Amantes distantes ideologicamente que foram viver outra vida para mais tarde se voltarem a juntar. Uma maoísta, outro guevarista. Correu mal, sofreu-se muito, mas resistiu-se.

Esta bolsa de cinco anos transformou-se em apenas cinco meses de experiência no outro lado do mundo. Foi expulso por “mau comportamento” ou, como se lê em inúmeros sites sobre a sua vida, por “atentado à moral proletária”, por Sepúlveda ter mantido supostos contactos com dissidentes soviéticos. Não ficou muito tempo, é certo, mas talvez o suficiente para ter dado o nome de Carlos Lenine a um dos filhos, que teve com Carmen. Hoje em dia, Carlos é músico de rock’n’roll na Suécia. “Não renego o que fui”, confessa em entrevista ao Jornal SOL. Primeiro comunista, depois socialista, algo que o levou a escrever dois livros: Nome de Toureiro (1994) e O Fim da História (2017).

Regressa ao Chile, sai da Juventude Comunista e filia-se no Partido Socialista com a esperança de ver o seu país transitar para um outro modelo e junta-se a Salvador Allende, fazendo parte inclusivamente do GAP (Grupo de Amigos Pessoais do presidente, responsáveis pela sua segurança) — um grupo com quem continuava a encontrar-se, sempre que possível. Mil dias depois, a 11 de setembro de 1973, é instaurada a ditadura militar de Augusto Pinochet, a primeira em 136 anos de história do país. Essa memória levou-o a escrever o Memorial dos Anos Felizes, onde o autor descreve esta experiência política como “dura, intensa, sofrida e satisfatória”, onde se fumava marijuana nos Andes e se ouvia Janis Joplin. “Dormíamos pouco. Vivíamos em toda a parte e em nenhuma”, descreve.

Acaba na prisão, onde esteve quase três anos, saindo em julho de 1977 graças à Amnistia Internacional. No tempo em que esteve em prisão domiciliária, conseguiu escapar-se e viver na clandestinidade, criando um grupo de teatro, visto como resistência cultural à ditadura. Foi novamente detido e condenado a 28 anos de prisão, por “traição e subversão”. Volta a Amnistia Internacional a ajudá-lo e aí sim, começa a vida de exilado.

Durou 15 anos, sendo que esse fim de estar longe da pátria — logo ele que se considerava um patriota — terminou na Nicarágua.

“Sou o escritor mais querido, mais popular e mais acarinhado, mas, simultaneamente, sou sistematicamente ignorado pelo governo. Para eles eu não existo, não se fala de mim, não faço parte dos planos de leitura, de nada… os meus livros são pirateados na rua!”, confessava em 2003, em entrevista ao Correio da Manhã.

Um sentimento que não mudou, já que repetiu a frustração em entrevista ao Observador, 13 anos depois, quando regressou, mais uma vez, à Feira do Livro, para apresentar o seu livro História de um cão chamado Leal, onde explora a cultura mapuche, dos habitantes originais do Chile. “Nenhum governo chileno sente especial simpatia por mim”, conta alguém que tem no seu ADN uma “cultura de resistência política”, como o próprio chama.

Em 1977, decide rumar para a Europa, mais propriamente à Suécia, para ensinar literatura espanhola. Só que durante uma escala em Buenos Aires, aproveita para fugir e refugiar-se no Uruguai. Segue-se São Paulo e Paraguai, onde também não é bem recebido pelo governo daquele país. É, por isso, no Equador que descobre a sua próxima grande jornada: uma expedição da UNESCO para acompanhar os índios Shuar, com quem viveu sete meses, numa região da Amazónia, que “fracassou ao fim de 12 semanas na selva”. Mas que, por persistência ou por curiosidade, lhe deu a conhecer uma “outra maneira de entender a vida e a morte — sem medo”, como confessa em entrevista ao Observador. E é dessa experiência que nasce O Velho que lia romances de amor (1989). E é também aí que começa uma das grandes marcas na escrita de Sepúlveda: a preocupação ambiental, aliada a um sentimento de justiça e luta pela igualdade. Especialmente por ter vivido, segundo o próprio, num país com um sistema de educação público, laico, gratuito e que mantinha uma responsabilidade ambiental muito forte, já que o Chile é alvo de diversos desastres ambientais.

Depois, passou, como referido anteriormente, pela Nicarágua, pelas Brigadas Internacionais Simon Bolivar, para combater outro ditador, Anastácio Somoza, desta vez com uma vitória. Parte para a Alemanha, onde se torna repórter em Hamburgo. Mas a preocupação ambiental falou mais alto e Sepúlveda decide juntar-se à Greenpeace, tendo participado numa das maiores ações da organização, quando bloquearam o porto japonês de Yokohama, durante dois meses, para lutar contra a caça da baleia. Dessa experiência sai o livro Mundo Do Fim Do Mundo, uma homenagem aos voluntários da Greenpeace, onde o protagonista tem uma história muito semelhante ao autor. Na vida real, um dos navios em que o escritor chileno navegou chamava-se Moby Dick. A fábula e a realidade a encontrarem-se. Antes de chegar às Astúrias, onde vivia atualmente com a mulher, Sepúlveda teve ainda outras tantas “vidas”: trabalhou como motorista de autocarros, foi correspondente em Angola e ainda viveu em França. Gijón foi terreno do seu último exílio, pois fazia-lhe falta falar a língua materna.

O também autor de História de um Caracol Que Descobriu a Importância da Lentidão (2016), A Sombra Do Que Fomos (2009) ou História de Uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (1996) nunca deixou de criticar as esquerdas sendo um homem de esquerda, tendo, porém, esperança numa social democracia como alternativa. “A Europa tem-se convertido, um pouco, num continente de diletantes da política, e eu não confio em diletantes. Mas evidentemente há, ou tem de haver, exemplos, mas não sei quais são”, disse em entrevista ao Jornal de Negócios há dois anos, a propósito do lançamento do livro O Fim da História, no qual se debruça sobre alguns dos episódios que viveu em primeira mão, dedicando-o à mulher. E também nunca deixou de escrever, e, sobretudo, de ler, algo que gostava que fosse considerado como profissão ou, pelo menos, que fosse algo remunerado.

Nunca escreveu mais do que 200 páginas porque o jornalismo lhe deu capacidade para resumir, para agarrar “o leitor na primeira palavra”, como disse em entrevista ao jornal i em 2017. Gostava muito de cozinhar e gostava muito dos seus netos, que lhe serviram também de inspiração para as fábulas. Antes de ser escritor — muito disciplinado, com um horário restrito para escrever –, era cidadão, muito ativo, sempre político. Ao jornal espanhol 20 minutos, Sepúlveda confessou que não conseguia olhar para trás com melancolia.

“Vivo muito bem com a nostalgia e não permito que se transforme em melancolia, que é estar feliz por estar triste. Eu nasci e cresci num país que já não existe. Só tenho a minha memória, mas essa é a nostalgia sã, a outra não a deixo entrar”.

Ficará, talvez, o sonho, e a memória querida, de vir a contar histórias junto ao rio, como fazia o seu tio-avô Ignacio, quando Luis Sepúlveda era mais novo.]

Texto extraído em: 

Luis Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas, inclusive em português.
Parte das mesmas integram o Plano Nacional de Leitura.

     Bibliografia completa de Luis Sepúlveda:


     Crónicas de Pedro Nadie (1969)
O Velho Que Lia Romances de Amor (1988)
Mundo do Fim do Mundo (1992)
Nome de Toureiro (1994)
Patagónia Express (1995)
Encontro de Amor num País em Guerra (1997)
Diário de um Killer Sentimental (1998)
As Rosas de Atacama (2000)
Contos Apátridas, em co-autoria com Bernardo Atxaga e José Manuel Fajardo (2001)
O General e o Juiz (2002)
Histórias do Mar (2002)
O Poder dos Sonhos (2004)
Os Piores Contos dos Irmãos Grim, em co-autoria com Mario Delgado Aparaín (2004)
Uma História Suja (2004)
História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (2008)
A Lâmpada de Aladino (2008)
Crónicas do Sul (2008)
A Sombra do que fomos (2009)
Histórias Daqui e Dali (2010)
História de um gato e de um rato que se tornaram (2012)
Últimas notícias do Sul, em co-autoria com Daniel Mordzinski (2012)
História do caracol que descobriu a importância da lentidão (2013)
Uma ideia de felicidade, em co-autoria com Carlo Petrini (2014)
A venturosa história do Usbeque mudo (2015)
História de um cão chamado Leal (2015)
O Funeral de Neruda, em co-autoria com Renzo Sicco (2016)
Palavras em tempos de crise (2016)
O fim da história (2017)
Todas as fábulas (2018)
História de uma baleia branca (2019)



quarta-feira, 15 de abril de 2020

"O Principezinho Para os Mais Pequeninos" - dramatização



A maravilhosa história do principezinho para partilhar com os mais pequeninos.
Porque nunca é demasiado cedo para se deixar embalar pela poesia do Principezinho :)

Através deste link  https://www.youtube.com/watch?v=waj-lAggJCo                                                 
podes ver e ouvir a linda história...

terça-feira, 14 de abril de 2020

O Milagre da cela 7





A trama de "Milagre na Cela 7" gira em torno de Memo (Aras Bulut Iynemli), um homem com deficiência intelectual que vive num pequeno vilarejo da Turquia com a filha, Ova (Nisa Sofiya Aksongur). Ele precisa provar sua inocência após ser preso e acusado pela morte da filha de um militar.... 

Vê mais em: 
https://www.youtube.com/watch?v=C8Tal1RHJcM

Sugestão de leitura: "Quando a Minha Escola Abrir"




"Quando a minha escola abrir..."[é uma história narrada por sete crianças que se deparam com uma realidade totalmente nova e diferente da que estavam habituadas a viver. A escola fechou e têm dúvidas perante algo com o qual nunca lidaram.

Uma história que aborda emoções e pensamentos naturais de quem tem de se adaptar a viver de outra forma, mas também estratégias para uma fase difícil das suas vidas. Mas um dia a escola vai abrir. E tudo vai ficar bem!]


terça-feira, 7 de abril de 2020




Neste tempo de recolhimento há sempre um tempinho para um bom filme.
Recomendamos "O rapaz que prendeu o vento", baseado na obra de William Kamkwamba e Bryan Mealer. 

Emocione-se , encante-se, veja o poder da escola, dos livros, da biblioteca, da família... e se puder, leia também o livro, com o mesmo título do filme.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 3.º ciclo e destinado a leitura autónoma.
Está disponível para aquisição online e com desconto de 20% e porte grátis.